4ª oficina - Plano e Relatório Reflexivo

Secreteria Municipal de Educação
Coordenação Municipal do GESTAR II
Curso de Formação em Língua Portuguesa
Formadora: Maria Dalva M. e Marques
Axixá – Maranhão


Plano de encontro – 4ª oficina -TP 3 (unidades 11 e 12) data: 25.06.09 - CH: 04:00h (tarde)


* OBJETIVOS
ü Propiciar aos professores oportunidade de reflexão, de sistematização e de transposição didática para os conceitos trabalhados nas unidades 11 e 12;
ü Externar observações críticas sobre objetivos e questionamentos demandados pelo estudo das unidades 11 e 12 do TP;
ü Propiciar a troca dialógica de experiências, com foco na articulação entre atividades propostas e realidade dos professores.

ü *OBJETO: Tipos textuais/ A interrelação entre gêneros e tipos textuais.

*ESTRATÉGIAS
ü Exibição de vídeo para acolhida e reflexão;
ü Discussão em grupo do TP 3, unidades 11 e 12;
ü Encaminhamentos sobre o projeto;
ü Encaminhamentos sobre discussão do próximo estudo.

*RECURSOS
ü Material de ensino (Guia Geral, TP 3, AAA - versão do professor e do aluno);
ü Aparelho de TV; aparelho de DVD;
ü Textos em vídeo (Educar, de Rubem Alves) e em cópia impressa;

*AVALIAÇÃO
Serão observados para este fim;
ü Compromisso com a investigação do material de estudo, demonstrado nas intervenções em plenária;
ü Observação do nível crítico das reflexões socializadas.
ü Análise da autoavaliação


Relatório reflexivo do 4º encontro
4ª oficina – 25.06.2009 – tarde – CH 4:00h


Nossos trabalhos, nesta oficina, iniciaram-se às 13h30min horas, com a acolhida aos cursistas, o que foi formalizado com o vídeo Educar, de Rubem Alves, uma vez que o trabalho com leitura, interpretação e produção dos gêneros textuais, em suas tipologias, requer se aguçar o olhar: é preciso saber ver para ler e para produzir textos passíveis de leitura.
A exploração em grupo do TP 3, unidades 11 e 12, numa perspectiva de reflexão do que fazer e para que fazer oportunizou reverem-se práticas apontadas como causa da inadequação, da ineficácia do ensino de língua materna e, consequentemente, de todo o ensino em sala de aula. É imperioso que o educando tenha sob o seu foco, tenha em vista a funcionalidade, a utilidade daquilo que ele está aprendendo, da capacidade que está sendo desenvolvida; é importante conscientizar esse educando, através de ações pedagógicas, de que é com isso que se está trabalhando: com desenvolvimento de competências e habilidades (não com memorização de conteúdos), porque o conhecimento deve ser prático, funcional, utilitário (não um artefato para ser guardado em gaveta); e como só se dá o que se tem, o educador é o primeiro a ter a obrigação moral (e pedagógica) de possuir essa consciência e o domínio necessário para usar isso como ferramenta didática.
As discussões foram bem equilibradas, demonstrando que, se só agora começa a se vislumbrar a necessidade de fazer uso de uma nova postura em sala de aula, pelo menos já estão sendo dados os primeiros passos, com a discussão, com a tomada de consciência, tendo-se assim já um bom começo; e o que é melhor: os docentes, convencidos da necessidade de mudança, já assumiram o compromisso de contribuir com elas.
Após as reflexões, numa tarde que contou com o devido apoio logístico do Poder Público com lanche e suprimento do material necessário, procedeu-se à autoavaliação que oportunizou aos cursistas constatarem a necessidade de investir mais em si mesmos a fim de aproveitar melhor os ricos conhecimentos que a formação está propiciando; todos são unânimes em reconhecer que o GESTAR faz a diferença em termos de formação continuada; no que respeita ao encontro em si, segundo os cursistas, valeu a pena, pelas abordagens, pela oportunidade de partilhar dificuldades do processo educativo e discutir possíveis soluções. Esta missão deu-se por cumprida às 17h30minutos, com os encaminhamentos para o estudo do TP 4 (quatro).