quarta-feira, 17 de março de 2010

TROCA DE EXPERIÊNCIAS


Relatório

Com o propósito de apreciarmos, em conjunto, o efeito surtido pela formação, no processo ensino e aprendizagem na escola, realizamos dois encontros, ambos em janeiro: dia 13, com carga horária de 08:00 horas; dia 14, com carga horária de 04:00 horas.
A leitura inicial dessa jornada objetivou refletirmos sobre os frutos pretendidos com esta formação e com a colheita desses frutos a partir do empenho e desempenho de cada protagonista nela envolvido(a); para tanto, recorreu-se aos textos bíblicos A PARÁBOLA DO SEMEADOR (1º dia) e a PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS (2º dia), ganhando-se com esta reflexão lições que, se bem aplicadas, podem contribuir expressivamente com a nossa formação pessoal e profissional.
Com o apoio de leitura comentada de relatório-síntese, os cursistas reveem o
processo letivo de 2009, partilhando com colegas como enfrentaram e superaram situações-problema no seu cotidiano docente; demonstraram, comprovando com a apresentação das atividades dos seus alunos, como as sugestões didáticas dos cadernos de apoio à aprendizagem( AAAs) se constituiram em uma ferramenta eficiente no desenvolvimento do ofício de cada um; destacaram fatos significativos, indicadores de que a implementação do GESTAR foi (acho que é mais apropriado dizer é) uma iniciativa válida no nosso município.
Os projetos didáticos (componente das exigências para certificação) foram socializados e serão apresentados para a comunidade no evento de ABERTURA DO ANO LETIVO MUNICIPAL, agendado para o dia 26 de março.
Os ganhos derivados do GESTAR foram muitos, não faltam depoimentos de diretores que podem ser comprovados pelo desempenho dos próprios alunos em eventos pedagógicos municipais e na PROVA BRASIL; mas, para que se consolidem ou resgatem aqueles que nos escaparam, ainda se tem muito a conquistar. Precisamos rever alguns conceitos nossos, algumas práticas, nossa mentalidade, nossa visão sobre o educador do século XXI, refletir com o trecho da música que diz: “e quem nos ajudará/ a não ser a própria gente/ pois hoje não se consente esperar... Se precisamos de melhores condições de trabalho, de espaço para continuar estudando, nos formando, a iniciativa deve ser nossa de buscar isso: o governo somos todos nós; precisamos ser valorizados, mas em contrapartida é urgente valorizar e aproveitar mais as oportunidades que já são colocadas à nossa disposição, precisamos “aprender a aprender”, afinal de contas “mestre nem sempre é o que ensina, mas aquele que de repente aprende”.

terça-feira, 16 de março de 2010

Oficina TP 2


Secreteria Municipal de Educação
Coordenação Municipal do GESTAR II
Formação em Língua Portuguesa
Formadora: Maria Dalva M. e Marques
Axixá – Maranhão


Plano de encontro – Oficinas -TP 2 (unidades 3, 4, 5 e 6) data: 22.10.09 - CH:08:00h (manhã e tarde)

* Objetivos

• Trabalhar os diversos sentidos da palavra gramática, levando-os em consideração para o ensino-aprendizagem produtivo da língua em sala de aula, considerando ainda as oportunidades reais de usos da língua nas variadas situações sociocomunicativas.

• Trabalhar a frase, percebendo-a como estrutura básica organizadora do texto, com peculiaridades incomuns às da oração e do período e com possibilidades de organização sujeitas à situação sociocomunicativa.

• Explorar o potencial comunicativo das diversas formas de arte identificadas nas situações do cotidiano, com atenção especial para a manifestação da arte na linguagem e na literatura.

• Utilizar, em contextos pertinentes, os diversos tipos de figuras de linguagem encontradas no cotidiano e na comunicação em nível literário.

*Objeto de análise e discussão: Análise Linguística e Análise Literária

*Estratégias

• Leitura, reflexão e discussão dos conteúdos de cada caderno;
• Execução de atividades (individual e em grupo);
• Análise de vídeos temáticos;
• Intercâmbio de experiências e reflexões sobre as práticas de sala de aula.

*Recursos

• Material de ensino (cadernos de teoria e prática 2);
• Fita gomada;
• Resma de papel A4;
• Aparelho de TV; aparelho de DVD;

Relatório reflexivo - TP 2

Parta refletir e discutir o TP 2, nos encontramos em duas datas diferentes: 22 de outubro e 14 de novembro, numa carga horária total que ultrapassou as oito horas normais de oficina por TP; a reflexão inicial foi oportunizada pela leitura do texto “Urgente” e para exploração do material de estudo adotou-se o mesmo procedimento do TP 1 (divisão de equipes por seção), acrescentando-se à proposta de atividades, a elaboração e socialização interativa do plano da transposição didática a ser implementada em sala de aula.
Neste estudo e discussão percebem-se convicções ultrapassadas, na reflexão coletiva sobre dialetos: “... a gente percebeu, na fala errada da criança...”, referência à atividade 2, página 14, linha 4 do caderno de teoria e prática.
Ao fazerem o questionamento na estratégia experimental, explorando atividades propostas nesse estudo, anteciparam a resposta, impedindo a turma de interagir, denunciando assim condutas pedagógicas persistentes que precisam ser superadas.
Entretanto, é importante registrar a perspicácia pedagógica presente na fala de cursistas quando observaram a forma sutil que a babá (personagem do texto) usou, sugerindo uma outra forma de expressar a idéia ( maior no lugar de mais grande, atividade 2, página 14, linha 5); abriu-se então o precedente para se discutir a pedagogia culturalmente sensível, discussão tão necessária diante do que ainda se observa na relação professor-aluno no cotidiano de sala aula. É claro que não perdemos a oportunidade: o resultado foi mais uma grande lição pedagógica a contribuir com o trabalho docente: devemos exercer nossas intervenções em sala com o máximo cuidado, pois estamos lidando com seres dotados de sentimentos.
Outro destaque estimulante desse momento de reflexão interativa foi se tomar consciência de que a sobreposição do ensino da gramática normativa (com suas determinações longe do repertório ativo dos nossos educandos) é uma realidade ainda muito viva em sala de aula e uma inconveniência diante dos atuais postulados da docência com a língua materna, com vistas ao ensino produtivo, pois, sustentando com o que diz o próprio texto de apresentação do TP: “Só podemos refletir sobre o que observamos, e observamos melhor o que faz parte da nossa vida, do nosso cotidiano”.
A análise, execução e discussão das atividades demonstraram que as variantes lingüísticas ali presentes e correspondentes àquelas com as quais convivemos todos (alunos e professores), em casa ou na escola, são bons recursos para trabalharmos a estrutura da frase e da oração, organizadas em conformidade com uma situação sociocomunicativa, considerando sua validade no seu contexto próprio, mas sem deixar de considerar a reprodução da estrutura (frase, oração) dessas variações adequada a diferentes situações: de formalidade ou informalidade; em nível literário ou não literário. Isso é mediar o desenvolvimento da competência comunicativa.
A experiência propiciada pelo estudo e reflexão deste TP foi considerada uma grande riqueza, vivida em condições razoáveis (alimentação, ambiente, relações interpessoais); ressalvou-se, entretanto a necessidade de rever a postura nas discussões (democratizar mais o uso da fala). Particularmente falando, esta foi mais uma jornada que motivou minha profunda gratidão a Deus e a todos a quem devo o privilégio de participar deste processo.

E aqui encerramos o estudo dos cadernos de teoria e prática. Mas não pensem que acabou. Tem mais. AGUARDEM!!!!

domingo, 14 de março de 2010

TP 1 - Estudo e reflexão

Secreteria Municipal de Educação
Coordenação Municipal do GESTAR II
Curso de Formação em Língua Portuguesa
Formadora: Maria Dalva M. e Marques
Axixá – Maranhão


Plano de encontro – Oficina -TP 1 (unidades 1 e 2) data: 12.10.09 - CH: 04:00h (manhã)

* OBJETIVOS

 Apreciar criticamente objetivos e condutas docentes relacionadas ao ensino e aprendizagem das variantes linguísticas, considerando a relação entre língua e cultura, a ocorrência de dialetos e registros do Português ;
 Refletir sobre os níveis da linguagem (culto, informal e literário), suas modalidades (oral e escrita) discutindo limites e importância desses níveis e marcas das modalidades tratadas;
 Trocar impressões e sugestões acerca de estratégias que melhor respondam aos novos postulados do trabalho didático com a língua;
 Sugerir procedimentos avaliativos que oportunizem a reflexão e (re)ação do fazer pedagógico com a linguagem.

*OBJETO DE ESTUDO: Variantes linguísticas: dialetos e registros/ desfazendo equívocos

*ESTRATÉGIAS
 Leitura de texto seguido de reflexão;
 Estudo e discussão em grupo do TP 1, unidades 1 e 2;
 Encaminhamentos sobre discussão do próximo estudo.

*AVALIAÇÃO

Serão observados para este fim;
 Empenho na investigação do material de estudo; intervenções em plenária;
 Observação do nível crítico das reflexões socializadas.

*RECURSOS
 Material de ensino (Guia Geral, TP 1 e AAAs 1 – professor e aluno); textos impressos;
 Papel A4

Plano de encontro – Oficina -TP 1 (unidades 3 e 4) data: 12.10.09 - CH: 04:00h (tarde)

* OBJETIVOS

 Dialogar criticamente sobre os méritos do trabalho com o texto no processo de ensino e aprendizagem da língua;
 Refletir sobre os diferentes pactos de leitura do texto, a partir da diversidade de elementos circunstanciais de sua produção e circulação: intencionalidade do seu autor, público-alvo, momento histórico, suporte, etc., analisados nos textos e diferentes modos de intertextos;
 Reavaliar e redirecionar conhecimentos e práticas docentes,através de uma proposta de plano didático, com vistas a resultados esperados no processo educativo.

*OBJETO DE ESTUDO:
 O texto como centro das experiências no ensino da língua;
 A intertextualidade.

*ESTRATÉGIAS

 Leitura de texto seguido de reflexão;
 Estudo em grupo do TP 1, unidades 3 e 4, seguido de socialização;
 Planejamento de transposição didática com base no TP trabalhado.

*AVALIAÇÃO

Serão observados para este fim;
 Intervenções em plenária; observação do nível crítico das reflexões socializadas.

*RECURSOS
 Material de ensino (Guia Geral, TP 1 e AAAs 1 – professor e aluno); textos impressos;
 Papel A4

RELATÓRIO REFLEXIVO

Os trabalhos com este TP ocuparam dois encontros (manhã e tarde)relizados dia 12 de outubro. Levando-se em conta a proximidade com o “Dia do Professor”, iniciou-se o dia com a leitura do texto SER MESTRE É... (com a distribuição do texto em cartão para ser usado como marcador de leitura). A título de enriquecimento teórico sobre o assunto em pauta, foi afixado na lousa, junto com a epígrafe, o texto extraido da revista Nova Escola (sessão SOS Português): Qual é a diferença entre a norma gramatical, a padrão e a culta? A iniciativa foi muito feliz, pois a reação demonstrada pelos cursistas deixou claro que ainda paira muita dúvida a esse respeito.
E por falar em dúvidas de ordem teórica, alguns cursistas alegaram insegurança para proceder ao avançando na prática da unidade 1, por enfrentarem dificuldade de identificar e distinguir conceitos como idioleto e registro (nada que um bom plantão pedagógico não resolva); isto pode ser um indicador da fragilidade dos cursos de formação inicial, oferecidos a título de se cumprir a exigência da LDB para o exercício da docência.
Para desenvolvimento das oficinas, adotou-se o procedimento de estudo e reflexão em pequenos grupos e socialização no grande grupo; cada equipe ficou encarregada por uma seção de cada unidade: a equipe 1 ficou com todas as seções 1 (da primeira, segunda, terceira e quarta unidades) a 2 e a 3 pelas sessões respectivas.
A problematização se sustentou em comentários sobre um dos textos-base para questões do simulado do ENEM (SEDUC-MA), que trata da “língua na ponta da língua e a linguagem na superfície estrelada de letras” (uma bela referência metafórica à norma e à gramática internalizada, etc,); este momento continua com passagens da epígrafe do dia: o poema “pronominais”, de Oswald de Andrade (leitura oral feita pela professora Samira - foto abaixo); mencionou-se também trechos da composição Querelas do Brasil, interpretada por Elis Regina.
Mesmo explorando, de forma reflexiva o TP, incluindo o desfazendo equívocos, alguns professores demonstraram resistência em aceitar a variação lingüística como tal, deixando escapar isso na afirmação, bem antes do estudo do TP: “Eu quero logo trabalhar variação lingüística, porque eu preciso corrigir o erro do aluno”. Mas graças a Deus e à preocupação empenhada em se superar esse quadro, que outros professores já conseguem, na prática docente, demonstrar que as coisas estão mudando para melhor.
A reflexão permitiu ainda observar-se que a prática com a leitura, o trabalho com o texto ajuda o aluno a descobrir as diversas formas a ele disponíveis para dizer uma mesma coisa; que essa diversidade de formas é fato natural e consequente da diversidade cultural (a língua é um produto cultural e um veiculador da cultura, inclusive da cultura de preconceito lingüístico, preconceito ao idoso, etc., que menospreza valores individuais e grupais constutidos historicamente); ficou patente nesta reflexão a existência de uma prática linguística atendendo, e bem, às necessidades do cotidiano, em situações de informalidade, e de outra para situações opostas às das situações informais; o que se deve é atentar para o fato de que, como falantes, precisamos do conhecimento lingüístico de ambas as práticas, pois a vida não é feita só de situações formais ou de circunstâncias informais, que nem só de escrita vive o usuário da língua, mas também de toda a oralidade vinda do convívio social; e por fim é bom conscientizar-se de que competência comunicativa tem quem consegue se comunicar em qualquer situação, quer seja narrando fatos ou compreendendo bem as narrativas feitas; expondo pontos de vista ou assumindo posicionamentos diante das opiniões de outrem.

Os cursistas consideraram válida a oficina, pela abordagem de um assunto tão relacionado alguns motivos do insucesso no ensino de língua materna em sala de aula; considerando os aspectos a serem melhorados, avaliaram a questão do tempo: insuficiente para debates tão instigantes; portanto, faz-se necessário o melhor aproveitamento deste por todos que compõem esta formação. Nada mais a considerar, encerou-se a jornada deste dia às 17:00 horas, com os encaminhamentos para o estudo a distancia e próximas oficinas com o TP 2 (dois).

A seguir, uma reflexão sobre a língua, com ilustrações das equipes em atividade.

aula de português
Carlos Drummond de Andrade

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender. A linguagem

na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe
e vai desmatando
o amazonas da minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.

sexta-feira, 12 de março de 2010

TP 6 - estudo e reflexão

Relatório

Na oportunidade deste estudo, partir da leitura e rápida consideração do texto (contribuição de um ex-aluno)Como funciona o mundo corporativo rendeu boas contribuições, alertando para o cuidado com os atos nas relações de hierarquia, com a sintonia entre os colaboradores de uma equipe de trabalho e com a valorização, o reconhecimento pelo trabalho do outro, lembrando, com Gregório de Matos, que “o todo sem a parte não é todo”.
A presença da coordenadora municipal do GESTAR II Gleyce,
interagindo nessa oficina, foi bastante oportuna para mostrar que uma equipe bem afinada possui maiores possibilidades de sucesso em qualquer empreendimento, além de demonstrar o empenho e compromisso das partes responsáveis envolvidas na adesão e implementação do programa no Município.
Mais uma vez contamos com a presença da professora Cleres, formadora de Língua Portuguesa do município de Morros (nosso vizinho).
Nesta ocasião foi apresentado o blog da nossa formação com suas primeiras postagens. Todos disseram ter gostado muito do nosso portfólio eletrônico.
Para estudo e reflexão do TP 6, LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II, foi proposto apreciar objetivos e estratégias numa perspectiva de reflexão sobre o que mais atende às necessidades de aprendizagem da leitura e da escrita (um reforço ao que já foi trabalhado anteriormente) e do trabalho didático com a literatura juvenil. A professora Luciléa,
após ter analisado as propostas do caderno, priorizou o mais adequado às necessidades de aprendizagem de seus alunos; continuando, faz uma sessão experimental, explorando as marcas da argumentatividade na música Carinhoso, de Pixinguinha, ilustrando, através desta exposição prática, que provocar a interatividade da turma tem grandes possibilidades de rendimento satisfatório. A professora Priscilla apresenta, no plano, indicação de uso de obras literárias
para leitura e produção (paráfrases), aplaudindo a sugestão da professora Luciléa de trabalhar a música, com a justificativa de que tudo que vem da música agrada a todos, respeitando-se, é claro, as preferências musicais de cada um; enfim, trabalhar textos concretos e agradáveis à clientela é uma possível saida para desenvolver a leitura e a escrita na sala de aula.
Embora a frequência de uma das oficinas do estudo deste TP não tenha apresentado um público expressivo (os obstáculos persistem), pode-se concordar com a avaliação de que foi uma oportunidade que acrescentou muito ao aprendizado da prática docente de quem dela pode aproveitar. O que se impõe como necessidade urgente, para que essa oportunidade se estenda a todos, é que as Instituições se vejam componentes de uma unidade, administradas por esferas diferentes (estadual, municipal) por força de mecanismos legais que intentam apenas organizar e garantir funcionalidade da máquina pública na administração e oferta das políticas sociais; é necessário também que tantas discussões sobre valorização dos profissionais da educação e qualidade do ensino público tenham mais reflexo nas ações governamentais, para então garantir a eficácia dos programas, legitimando-lhes assim o mérito.
E agora, para os nossos seguidores, nosso texto de reflexão:

Como funciona o Mundo Corporativo...

'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.

A formiga era produtiva e feliz.

O gerente Besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.

Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.


A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.

Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também

uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O Besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O Besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial...

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente Besouro, que era preciso fazer um estudo de clima.

Mas, o Besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o Besouro mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '

Já viu esse filme antes ?
Bom trabalho a todas as formigas !!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

TP 5 - Estudo e reflexão


Oficinas do TP 5
Para trabalhar o TP 5 com a abordagem sobre estilo, coerência e coesão, dia 24 de julho, às 08:00h, 22 cursistas começaram a jornada das primeiras unidades (17 e 18) com a leitura partilhada da oração do século XXI; O texto em slides AOS EDUCADORES (FELIZES OS EDUCADORES) serviu de base para reflexão sobre condutas e convicções coerentes ao educador deste século.
Após socialização das primeiras transposições (TP 3) feitas em sala de aula,
procedeu-se ao estudo proposto. A metodologia adotada, mais uma vez, foi a dinâmica de grupo (já que a educação é um fenômeno coletivo). Seguindo o encaminhamento de atividade, as equipes escolheram uma atividade do material e planejaram a transposição didática, socializando, ao final, com toda a turma. No turno da tarde, após leitura do texto O último discurso de Charles Chaplin, o mesmo procedimento foi aplicado para as unidades 19 e 20 do referido caderno de teoria e prática.
Os relatos de experiências feitos nesta ocasião testemunharam sobre a participação maciça dos alunos nas atividades (testemunho unânime dos cursistas), que se mostraram muito à vontade na exposição dos próprios trabalhos. Vale aqui destacar o testemunho da professora Valdimary, que relatou o exemplo de superação dado por um dos seus alunos: enfrentando a timidez e a incredulidade da turma, iniciou voluntariamente as apresentações dos trabalhos expondo a sua produção textual; isso demonstra os primeiros efeitos de uma formação, indicando que quem optou por ela está no caminho certo.
A discussão sobre o TP 5 destacou, como sugestão didática, trabalhar os recursos estilísticos orientando a atenção do alunop para a função destes na construção do sentido do texto ( é o que destaca a professora Marinalda, da escola Arcelino Tavares); sugeriu ainda explorar a coerência na conduta social voltada para o meio ambiente. A professora Daíse relata avanços na prática de leitura de seus alunos,
graças ao seu trabalho intensivo, sistematizado com a leitura de imagens, a relação destas com os textos verbais em que elas aparecem: “antes - afirma ela – eles não associavam o que estava escrito com as imagens e por conta disso faziam uma compreensão incorreta do texto; e eu tenho chamado muito a atenção deles, tenho trabalhado muito essa questão com eles (...) e depois desse trabalho eu tenho observado que eles já progrediram muito, eles têm acertado mais, têm feito melhores interpretações do que está escrito”. Enfim, a oficina suscitou um debate bastante produtivo e oportunizou mais uma excelente troca de experiências, em razão do que foi avaliada como uma prática que deve se tornar constante.

terça-feira, 9 de março de 2010

Estudo e reflexão do TP 4

Secreteria Municipal de Educação
Coordenação Municipal do GESTAR II
Curso de Formação em Língua Portuguesa
Formadora: Maria Dalva M. e Marques
Axixá – Maranhão

Plano de encontro – 5ª oficina -TP 4 (unidades 13 e 14) data: 04.07.09 - CH: 04:00h (manhã)

* OBJETIVOS

 Analisar objetivos pertinentes à leitura, escrita e cultura, a partir da compreensão dos conceitos de cada tema, apreciando de forma crítica os usos da leitura e da escrita no cotidiano social;
 Considerar, numa perspectiva crítica, a relação entre letramento e as práticas de cultura local;
 Promover a discussão e o intercâmbio de sugestões, centrados na relação entre as práticas do cotidiano docente dos cursistas e a realidade cultural, nas suas três dimensões (local, regional e nacional;
 Refletir sobre o processo de leitura com ênfase: ao papel fundamental de texto e leitor na construção semântica da unidade textual; à relação entre objetivos, diferentes tipos de texto e significados de leitura; à amplitude e ao papel do conhecimento prévio na leitura.

*OBJETO DE EXPLORAÇÃO: Leitura e Processos de Escrita I

*ESTRATÉGIAS

 Exibição de vídeo para acolhida e reflexão;
 Estudo e discussão em grupo do TP 4, unidades 13 e 14; reflexão da prática docente;
 Encaminhamentos sobre o projeto;
 Encaminhamentos sobre discussão do próximo estudo.

*AVALIAÇÃO

Serão observados para este fim;
 Empenho na investigação do material de estudo;
 Desempenho nas intervenções em plenária;
 Observação do nível crítico das reflexões socializadas.

*RECURSOS

 Material de ensino (Guia Geral, TP 4, AAAs 4); textos impressos e em vídeo;
 Aparelho de TV; aparelho de DVD;
 01 resma de papel A4

Relatório do 5º Encontro

Este encontro, iniciado às 08:00 horas, contou com a participação de 26 cursistas, reunidos no Jardim de Infância José Ribamar Melo de Almeida, para uma jornada de 04 horas. Para a acolhida, foi feita a distribuição de um kit simbólico contendo: texto (o mesmo da reflexão) em cartão, cofrinho, vara de pescar, borracha, liga, lápis, balinha, versículo bíblico; fez-se também a habitual reflexão, desta vez pautada nos requisitos necessários ao desempenho docente; para cumprir essa finalidade, foi exibido um texto em slides: KIT SOBREVIVÊNCIA, convidando a refletir sobre ter humildade, capacidade de aprender e de se relacionar em sociedade, flexibilidade, gratidão e tolerância com o erro.
Para o desenvolvimento dos nossos trabalhos, procedeu-se ao acordo didático, a fim de pactuarmos condutas favoráveis ao melhor aproveitamento do tempo e das ações. Em sequência, após sondagem sobre a realização das atividades individuais a distância, mediante acordo geral, foram organizadas equipes para consolidação e reflexão do conteúdo teórico e prático do material de estudo: TP 4, unidades 13 e 14 e cadernos de apoio à aprendizagem; cada equipe ficou com a exploração de uma unidade e o encaminhamento de escolher uma atividade para apreciação crítica em plenária.
Na socialização dos trabalhos dos grupos, foi possível perceber que assuntos familiares demandam ampla e espontânea participação (estamos falando do assunto cultura), mais um argumento a favor de se levar em conta temas de interesse do educando para as atividades em sala de aula. Os cursistas demonstraram menos dificuldades neste estudo do que com o estudo anterior, ilustrando as discussões com as experiências de sala de aula em confronto com os objetivos propostos para cada estudo e atividade.
Ao final das reflexões, os cursistas concluíram que, no contexto social atual, mediar a leitura e a escrita para o letramento do educando é um desafio cuja superação é fundamental para a vida numa sociedade cujo desenvolvimento e competitividade escapam ao controle dos que não se preparam para nela viverem e sobreviverem.
A oficina encerrou-se às 11h45min com avaliação de que esta experiência foi mais uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional que tem tudo para dar certo se for bem aproveitada.

Plano de encontro – 6ª oficina -TP 4 (unidades 15 e 16) data: 04.07.09 - CH: 04:00h (tarde)

* OBJETIVOS

 Considerar criticamente comandos potencializadores da leitura do aluno;
 Refletir sobre procedimentos determinantes da estrutura do texto;
 Discutir, partindo de uma visão crítica, procedimentos adequados à efetivação do objetivo de ler para aprender;
 Refletir sobre a prática docente, analisando criticamente crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita; relação das práticas comunicativas com o ensino da escrita como processo; dimensões das circunstâncias sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e avaliação de atividades de escrita.

*OBJETO DE EXPLORAÇÃO: Leitura e Processos de Escrita I

*ESTRATÉGIAS

 Exibição de vídeo para acolhida e reflexão;
 Estudo e discussão em grupo do TP 4, unidades 15 e 16;
 Reflexão coletiva da prática docente;
 Encaminhamentos sobre o próximo estudo.

*AVALIAÇÃO

Serão observados para este fim;
 Empenho na investigação do material de estudo;
 Intervenções em plenária;
 Observação do nível crítico das reflexões socializadas.

*RECURSOS

 Material de ensino (Guia Geral, TP 4); textos impressos e em vídeo;
 Aparelho de TV; aparelho de DVD;
 01 resma de papel A4

Relatório do 6º encontro


Após o almoço, oferecido na própria escola (de realização do encontro), os 26 cursistas presentes retomaram a jornada do dia para conclusão do TP 4. Mais uma vez fez-se uso da reflexão; como recurso utilizou-se exibição de slide, com o texto: COMO ESTÁ SUA SAUDE? Justifique-se a estratégia oportunizada com a contribuição do Centro de Literatura Evangélica Renascer com o fato de que sem saúde profissional, moral, social não se pode pensar em construir um processo de aprendizagem e, consequentemente, em educação de qualidade. Esta reflexão, a título de acolhida para a jornada da tarde, foi bem recebida pela turma, que conseguiu colocá-la no contexto do seu cotidiano pedagógico.
Seguindo-se as estratégias da manhã, foram exploradas as unidades 15 e 16 do TP em estudo e discussão. Na grande discussão da plenária, com base nos temas e atividades selecionadas para esse momento, foi possível inferir que: o conhecimento aprimorado da escrita é necessidade de todos (não só de escritores); todos precisam do acompanhamento da escola para se tornar um exímio escritor, uma vez que esta instituição pode contribuir para que esse objetivo seja conquistado; e que não há comprovação científica de que a escrita seja um dom: ela é uma habilidade que precisa ser exercitada e desenvolvida, pois, conforme conclui a professora-cursista Eurides Cantanhede: “Não existem milagres; só se aprende a escrever, escrevendo”.
Nesta oportunidade, registrou-se a visita da Secretária de Educação Paula Marques, conferindo pessoalmente o apoio logístico, efetivando a parceria do poder Público na adesão ao programa.



A oficina encerrou-se às 17h45minh, após a avaliação e autoavaliação, destacando a necessidade de que docentes valorizem e aproveitem mais oportunidades como a que esta formação (segundo a apreciação deles, bastante rica a cada encontro) está dando.

domingo, 7 de março de 2010

Secreteria Municipal de Educação
Coordenação Municipal do GESTAR II
Curso de Formação em Língua Portuguesa
Formadora: Maria Dalva M. e Marques
Axixá – Maranhão - data: 04.07.09


Plano de encontro – 5ª oficina -TP 4 (unidades 13 e 14) data: 04.07.09 - CH: 04:00h (manhã)


* OBJETIVOS
 Analisar objetivos pertinentes à leitura, escrita e cultura, a partir da compreensão dos conceitos de cada tema, apreciando de forma crítica os usos da leitura e da escrita no cotidiano social;
 Considerar, numa perspectiva crítica, a relação entre letramento e as práticas de cultura local;
 Promover a discussão e o intercâmbio de sugestões, centrados na relação entre as práticas do cotidiano docente dos cursistas e a realidade cultural, nas suas três dimensões (local, regional e nacional;
 Refletir sobre o processo de leitura com ênfase: ao papel fundamental de texto e leitor na construção semântica da unidade textual; à relação entre objetivos, diferentes tipos de texto e significados de leitura; à amplitude e ao papel do conhecimento prévio na leitura.

*OBJETO DE EXPLORAÇÃO: Leitura e Processos de escrita I

*ESTRATÉGIAS
 Exibição de vídeo para acolhida e reflexão;
 Estudo e discussão em grupo do TP 4, unidades 13 e 14;
 Encaminhamentos sobre o projeto;
 Encaminhamentos sobre discussão do próximo estudo.

*AVALIAÇÃO
Serão observados para este fim;
 Empenho na investigação do material de estudo; intervenções em plenária;
 Observação do nível crítico das reflexões socializadas.



*RECURSOS
 Material de ensino (Guia Geral, TP 4); textos impressos e em vídeo;
 Aparelho de TV; aparelho de DVD;
 01 resma de papel A4





Relatório do 5º Encontro

Este encontro, iniciado às 08:00 horas, contou com a participação de 26 cursistas, reunidos no Jardim de Infância José Ribamar Melo de Almeida, para uma jornada de 04 horas. Para a acolhida, foi feita a distribuição de um kit simbólico contendo: texto (o mesmo da reflexão) em cartão, cofrinho, vara de pescar, borracha, liga, lápis, balinha, versículo bíblico; fez-se também a habitual reflexão, desta vez pautada nos requisitos necessários ao desempenho docente; para cumprir essa finalidade, foi exibido um texto em slides: KIT SOBREVIVÊNCIA.
Para o desenvolvimento dos nossos trabalhos, procedeu-se ao acordo didático, a fim de pactuarmos condutas favoráveis ao melhor aproveitamento do tempo e das ações. Em sequência, após sondagem sobre a realização das atividades individuais a distância, mediante acordo geral, foram organizadas equipes para consolidação e reflexão do conteúdo teórico e prático do material de estudo: TP 4, unidades 13 e 14 e cadernos de apoio à aprendizagem; cada equipe ficou com a exploração de uma unidade e o encaminhamento de escolher uma atividade para apreciação crítica em plenária.
Na socialização dos trabalhos dos grupos, foi possível perceber que assuntos familiares demandam ampla e espontânea participação (estamos falando do assunto cultura), mais um argumento a favor de se levar em conta temas de interesse do educando para as atividades em sala de aula. Os cursistas demonstraram menos dificuldades neste estudo do que com o estudo anterior, ilustrando as discussões com as experiências de sala de aula em confronto com os objetivos propostos para cada estudo e atividade.
Ao final das reflexões, os cursistas concluíram que mediar a leitura e a escrita para o letramento do educando é fundamental para a vida numa sociedade cujo desenvolvimento escapa ao controle dos que não se preparam para nela viverem e sobreviverem.
A oficina encerrou-se às 11h45minh com avaliação de que esta experiência foi mais uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional.