terça-feira, 16 de março de 2010

Oficina TP 2


Secreteria Municipal de Educação
Coordenação Municipal do GESTAR II
Formação em Língua Portuguesa
Formadora: Maria Dalva M. e Marques
Axixá – Maranhão


Plano de encontro – Oficinas -TP 2 (unidades 3, 4, 5 e 6) data: 22.10.09 - CH:08:00h (manhã e tarde)

* Objetivos

• Trabalhar os diversos sentidos da palavra gramática, levando-os em consideração para o ensino-aprendizagem produtivo da língua em sala de aula, considerando ainda as oportunidades reais de usos da língua nas variadas situações sociocomunicativas.

• Trabalhar a frase, percebendo-a como estrutura básica organizadora do texto, com peculiaridades incomuns às da oração e do período e com possibilidades de organização sujeitas à situação sociocomunicativa.

• Explorar o potencial comunicativo das diversas formas de arte identificadas nas situações do cotidiano, com atenção especial para a manifestação da arte na linguagem e na literatura.

• Utilizar, em contextos pertinentes, os diversos tipos de figuras de linguagem encontradas no cotidiano e na comunicação em nível literário.

*Objeto de análise e discussão: Análise Linguística e Análise Literária

*Estratégias

• Leitura, reflexão e discussão dos conteúdos de cada caderno;
• Execução de atividades (individual e em grupo);
• Análise de vídeos temáticos;
• Intercâmbio de experiências e reflexões sobre as práticas de sala de aula.

*Recursos

• Material de ensino (cadernos de teoria e prática 2);
• Fita gomada;
• Resma de papel A4;
• Aparelho de TV; aparelho de DVD;

Relatório reflexivo - TP 2

Parta refletir e discutir o TP 2, nos encontramos em duas datas diferentes: 22 de outubro e 14 de novembro, numa carga horária total que ultrapassou as oito horas normais de oficina por TP; a reflexão inicial foi oportunizada pela leitura do texto “Urgente” e para exploração do material de estudo adotou-se o mesmo procedimento do TP 1 (divisão de equipes por seção), acrescentando-se à proposta de atividades, a elaboração e socialização interativa do plano da transposição didática a ser implementada em sala de aula.
Neste estudo e discussão percebem-se convicções ultrapassadas, na reflexão coletiva sobre dialetos: “... a gente percebeu, na fala errada da criança...”, referência à atividade 2, página 14, linha 4 do caderno de teoria e prática.
Ao fazerem o questionamento na estratégia experimental, explorando atividades propostas nesse estudo, anteciparam a resposta, impedindo a turma de interagir, denunciando assim condutas pedagógicas persistentes que precisam ser superadas.
Entretanto, é importante registrar a perspicácia pedagógica presente na fala de cursistas quando observaram a forma sutil que a babá (personagem do texto) usou, sugerindo uma outra forma de expressar a idéia ( maior no lugar de mais grande, atividade 2, página 14, linha 5); abriu-se então o precedente para se discutir a pedagogia culturalmente sensível, discussão tão necessária diante do que ainda se observa na relação professor-aluno no cotidiano de sala aula. É claro que não perdemos a oportunidade: o resultado foi mais uma grande lição pedagógica a contribuir com o trabalho docente: devemos exercer nossas intervenções em sala com o máximo cuidado, pois estamos lidando com seres dotados de sentimentos.
Outro destaque estimulante desse momento de reflexão interativa foi se tomar consciência de que a sobreposição do ensino da gramática normativa (com suas determinações longe do repertório ativo dos nossos educandos) é uma realidade ainda muito viva em sala de aula e uma inconveniência diante dos atuais postulados da docência com a língua materna, com vistas ao ensino produtivo, pois, sustentando com o que diz o próprio texto de apresentação do TP: “Só podemos refletir sobre o que observamos, e observamos melhor o que faz parte da nossa vida, do nosso cotidiano”.
A análise, execução e discussão das atividades demonstraram que as variantes lingüísticas ali presentes e correspondentes àquelas com as quais convivemos todos (alunos e professores), em casa ou na escola, são bons recursos para trabalharmos a estrutura da frase e da oração, organizadas em conformidade com uma situação sociocomunicativa, considerando sua validade no seu contexto próprio, mas sem deixar de considerar a reprodução da estrutura (frase, oração) dessas variações adequada a diferentes situações: de formalidade ou informalidade; em nível literário ou não literário. Isso é mediar o desenvolvimento da competência comunicativa.
A experiência propiciada pelo estudo e reflexão deste TP foi considerada uma grande riqueza, vivida em condições razoáveis (alimentação, ambiente, relações interpessoais); ressalvou-se, entretanto a necessidade de rever a postura nas discussões (democratizar mais o uso da fala). Particularmente falando, esta foi mais uma jornada que motivou minha profunda gratidão a Deus e a todos a quem devo o privilégio de participar deste processo.

E aqui encerramos o estudo dos cadernos de teoria e prática. Mas não pensem que acabou. Tem mais. AGUARDEM!!!!

3 comentários:

  1. seria bacana se a senhora divulgasse nossos trabalhos no seu blog!! já q a turma 301 tá fazendo o maior sucesso na escola

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  2. Que bom que vc gostou, d@vison! Com certeza, ñ será só bacana, será uma honra registrar aqui o sucesso de vcs para q para todos os meus amigos professores de vários pontos do Maranhâo e até do Brasil vejam o quanto me orgulho de vcs. Aguarde!!!!

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